Epistemologia da Horizontalidade: tecendo nexos entre saberes e viveres.

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Epistemologia da Horizontalidade: tecendo nexos entre saberes e viveres.

R$ 35,00

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Epistemologia da Horizontalidade: tecendo nexos entre saberes e viveres.

Há várias epistemologias críticas. 

Dentre elas, a teoria da complexidade de Edgar Morin (2001; 2010); os Estudos de Gênero que apontam críticas ao androcentrismo do fazer científico com autoras como Donna Haraway (2009), Londa Schienbinger (1989; 1999), Judith Butler (2015; 2018; 2019), entre outras; a Teoria Crítica, e sua acidez contra o cinismo presente na racionalidade instrumental e no pensamento iluminista, nos quais a ciência moderna se inspirou (ADORNO; HOCKHEIMER, 1986); o paradigma da transdisciplinaridade em saúde e espiritualidade, ao lado da concepção holística e ecossustentável (CAPRA, 2002); as epistemologias do Sul e a ecologia dos saberes lideradas por Boaventura de Sousa Santos (1997; 2000; 2006; 2007; 2008 2010; 2012). 

Além disto, se destacam as epistemologias pós-coloniais e decoloniais em sua luta contra os grandes sistemas de opressão: capitalismo, patriarcalismo, escravidão, colonialidade, com diversos autores e autoras como Walter Mignolo (2003; 2013), Homi Bhabha (1998), Anibal Quijano (2005), Gayatri Spivak (2010), Julieta Paredes (2008), María Lugones (2008), Rita Segato (2014), Homi Bhabha (1998), Frantz Fanon (2008), Edward Said (1978); as teologias progressistas como a teologia feminista, na qual podemos citar a teóloga brasileira Ivone Gebara (2010) que propõe que as relações entre gênero e religião sejam profundamente revisadas; também a teologia queer (ALTHAUS-REID, 2005); a teologia negra (CALDEIRA, 2021), entre muitas outras transformadoras do campo epistemológico tradicional. 

Nomes clássicos como Foucault (1979; 2013), Dilthey (1949), Feyerabend (1977) certamente contribuíram para importantes reformulações no campo epistemológico e também aparecerão em alguns capítulos deste livro, que apresenta os conceitos de epistemologia da horizontalidade e epistemologia do a(fe)to, dentre outros. 

Boa leitura! 

Epistemologia da Horizontalidade: tecendo nexos entre saberes e viveres.


Clarissa De Franco Clarissa se refugia nas cartas de tarô e nas interpretações de sonhos para lidar consigo mesma e com o mundo. Clarissa é psicóloga, doutora em Ciências das Religiões com Pós-Doutorado em Estudos de Gênero e em Ciências Humanas e Sociais. Clarissa é Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) no campo de Religião e Direitos Humanos. Uma das líderes do Grupo de Estudos de Gênero e Religião Mandrágora NETMAL, é editora das Revistas Mandrágora e Estudos de Religião. Atua como psicóloga técnica em assuntos educacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), com ações voltadas a direitos humanos, inclusão e saúde mental. Também é astróloga e taróloga há anos, intercambiando elementos da Psicologia Junguiana e pós-junguiana com debates contemporâneos de gênero e com as possibilidades que o universo místico e simbólico abre. Clarissa pesquisa sobre as fronteiras do conhecimento, buscando intercâmbios e diálogos entre religião e gênero, ciência e esoterismo, saberes tradicionais e olhares contemporâneos, conhecimentos populares e acadêmicos. É colunista e/ou colaboradora de algumas mídias, como Folha de S. Paulo, Revista Senso, Revista Contemporartes, entre outras. Clarissa é Secretaria Geral da AMAR (Associação Internacional de Estudos de Afetos e Religiões), e é integrante da Comissão Científica da FOGO Editorial. Clarissa é mãe de Dani e Léo.