Reconstruindo o templo sagrado feminino
Reconstruindo o templo sagrado feminino
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A escolha da temática da presente pesquisa partiu, primeiramente, da ideia do corpo como integrante primordial daquilo que nos identifica como seres humanos, bem como indivíduos, e da espiritualidade como elemento-chave para compreendê-lo e curá-lo. Partiu da premissa “Viver consiste em reduzir continuamente o mundo ao seu corpo, a partir do simbólico que ele encarna” (BRETON, 2016, p. 7), e de pensar este valor simbólico como um possível instrumento para se pensar a espiritualidade, tanto em um contexto histórico, quanto na sua vivência no momento presente, como um elemento de cura do indivíduo.
Os questionamentos também atravessaram a temática da concepção moderna de corpo ocidental, pautada na individualidade (inclusive enquanto estrutura social), dualismo, separação entre o homem e o mundo. “Ele implica o isolamento do sujeito em relação aos outros (…), em relação ao cosmo (as matérias-primas que compõem o corpo não têm qualquer correspondência em outra parte), e em relação a ele mesmo” (BRETON, 2016, p. 8). Bem como seu entrelaçamento, também ocorrido no ocidente, nas últimas décadas, com as concepções de corpo orientais, especialmente com as provenientes do sistema do Yoga, surgido na Índia, conforme será abordado a seguir.
Reconstruindo o templo sagrado feminino: Hatha Yoga e processos terapêuticos em movimento.
Marília Thereza Costa Oliveira
Mestrado em Ciências das Religiões pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Formação em Professora de Yoga pelo espaço Shakti Yoga (Juiz de Fora)
Formação em Artes Cênicas pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL/RJ)
Servidora do Ministério Público da União
Graduada em Direito pela Universidade Federal do Maranhão